sábado, 26 de janeiro de 2013

  O dia amanheceu cinza, assim como o ela, a doçura e a meiguice que a acompanharam a um mês , não marcara presença hoje.
  Acordou , como dizia "Com a Luna"  . Luna a ultima personagem que interpretou no palco, uma historia escrita por ela mesma, uma história de vida e morte, mais morte do que vida . E como a gente vive morrendo, e como vivemos como mortos vivos.
 Luna era um doce de menina , até conseguir o que ela queria , e o que ela queria ? Tirar do mundo a escória, as pessoas vivas que apodrecem no mundo, que são somente almas doentes em um corpo podre.
 Um sorriso fofo, em uma pequena menina fofa, de olhos maliciosos e convidativos marcados pelas olheiras , as olheiras da morte, uma pele branca que se fundia com sua camisolinha , na pele alguns hematomas . E com a voz mais doce do mundo ela dizia "Venha comigo, não vai doer eu prometo" mas a mesma doçura se tornava terror em alguns segundos , matava sem dó com sua risada sarcástica sufoca a pobre e podre pessoa em sua frente, não há escrúpulos para se fazer isso , afinal é o melhor a todos.
  Porém ela não conseguia se livrar de sua própria morte. E assim como Luna , a pequena não conseguia se livrar da sua morte, não fisicamente, sua alma estava morrendo aos poucos. Junto com as gotas frias de chuva que caía, ela caia junto , deixando-se ir