sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Em cada curva da palavra, existe uma dor
Em cada passo no escuro, uma lembrança amarga
Em cada piscar profundo dos olhos, uma vontade de não querer despertar.
Em cada amanhecer, o desejo de permanecer
Imóvel na cama até a noite novamente chegar
Trazendo o aconchego da lua e a melancolia das árvores que nas sombras dançam com o vento
Na noite, tudo é sombra
O choro salgado que acompanha a madrugada, na escuridão ninguém pode nos ver
Ninguém realmente nos vê
Na multidão ninguém vai notar
Se você chorar por dentro ou por fora ninguém irá saber
Por favor que venha uma manhã cinzenta
Uma tempestade para que junto com os céus eu possa me desabar
Que o amanhã liberte em água a magua que existe em meu peito
O céu cinza me conforta
O tempo frio me renova
As nuvens escuras fazem com que eu não me sinta tão sozinha
Que eu não me sinta a unica perdida dentro desse oceano de lembrança tristes

Nenhum comentário:

Postar um comentário